sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bons tempos, excelentes tempos

Hoje aos ver os miúdos das escolas a desfilar no Carnaval,
lembrei-me dos meus tempos de criança em que era uma excitação ir mascarada para a escola, atirar serpentinas e bolinhas. Lembro-me de me disfarçar de: criada (um fato feito em cetim na costureira que custou uma fortuna), de bruxa, de dama antiga, de chinesa e a recordação mais antiga remonta ao infantário altura em que me vesti de vianesa (mulher de Viana do Castelo), com sainha preta rodada, avental e blusa bordados, um cordão de ouro verdadeiro e um pouquinho de maquilhagem. Ainda me lembro do cheiro do batom. Fui uma criança muito feliz. Brinquei sempre muito, tinha o meu mundinho de fantasia, era livre. Os psicólogos dizem que uma infância feliz é fundamental. Eu acredito. Por isso é que não se entende como há pessoas que pensam primeiro em si e depois nos filhos, ao invés de fazerem os possíveis por proporcionar-lhes uma vida descomplicada, sem stress ou conflitos. É que já é tão difícil quando começamos a entender, imaginem para a cabeça de qualquer pequenito.

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