sexta-feira, 26 de março de 2010

Quero tanto...


que a minha doce amiga F. fique sempre presente na minha vida. Oh, pá, isto soa um pouco melodramático. Ainda tenho de descobrir que raio de genes são estes que me estão sempre a puxar para a amizade. Mas ela é tão querida e boa amiga. Já nos conhecemos desde a faculdade, vivemos juntas e isso aumenta o conhecimento interpessoal de forma indiscutível. Esteve sempre lá para mim, mesmo quando lhe invadia o quarto e me deixava adormecer sobre as suas almofadas cheias de ursinhos e estrelas. Agora, manda-me receitas mágicas pelo correio, bem doces por sinal, e escreve pensamentos que em tudo são verdade, que nos animam e que são verdadeiros numa prova de amizade que se quer constante.
Aceitei-a sem hesitações, sou assim. Procuro nas pessoas, não a vaidade, a beleza ou a auto-afirmação. Não preciso de pessoas que estão sempre a rir, a ir a festas, a comprar roupas. Gosto de pessoas únicas, com coração, capazes de criar intimidades silenciosas, pessoas que riem connosco e choram connosco também. Quero gente com valores, com ideias, pessoas sensíveis, mas fortes. Pessoas com quem nos sentimos bem, é isso.

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